Apesar delas não emitirem radioatividade, constituem um lixo perigoso à natureza e à saúde humana. O maior problema são as pilhas fabricadas com grandes quantidades de metais pesados como cádmio, mercúrio, chumbo e seus compostos. Essas substâncias são altamente tóxicas e até cancerígenas, de efeito cumulativo no organismo e, dependendo da concentração, podem causar, a longo prazo, complicações respiratórias e renais. Misturadas ao lixo doméstico em aterros comuns, elas contaminam o solo, lençóis de água subterrâneos e lavouras. Pela resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), em vigor desde julho de 2000, é de responsabilidade dos fabricantes e importadores a coleta de pilhas usadas, para que tenham destinação adequada: aterros industriais especiais para resíduos químicos perigosos. “Esses aterros consistem de valas com diversas camadas de impermeabilização para evitar vazamentos. No entanto, apenas 10% dos aterros brasileiros obedecem a essas condições. E, apesar da